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terça-feira, 31 de maio de 2016

Rimei para você

Quando não nos temos, minha alma dói.
Quando reapareço, tudo fica bem.
Basta um dia se passar, dois ou três, e você age como se não se importasse com nada.
Aparece quando quer, dá sinais quando lhe convém, conversa como quiser
Pra você tanto faz
Diz que não quer mais, finge que não sabe ouvir
Está em busca de algo que realmente satisfaz
Pode não ser tudo isso, mas pode ser muito mais

Eu sei que viro uma louca-chata quando as coisas não vão bem

Quando penso que posso contar contigo, cometo o erro de te chamar
Quando canto aquela música dá vontade de sonhar (e chorar)
Voltar no passado e mudar algumas coisas: fingir que não li e não vi.
Mas te pergunto: por que quando ficamos assim, o azul do céu não é mais bonito?
Perder um amigo não é bom
Perder uma pessoa especial dói muito;

Não sei o que fazes quando não lê o que lhe escrevo
Me deixa pra depois, assim como um menino deixa um brinquedo quando cresce.

Me amei muito mais e conheci alguns peixes, nadei com eles
Mas nunca deixei meus amigos para trás

Se mudei, foi para o bem
Floresci, cresci
Mas nunca te esqueci

Ao contrário de você
Que faz pouco caso de sua amiga

Aprendi a voar e descobri que é bom para mim
Mas não pretendo ir muito longe, porque sei meu fim

Rimei, talvez assim entendas
Eu sei, não sou boa nisso

Inspirada nos seus versos entendi: amar dói, e segunda-feira é um saco
Acho engraçado: um saco é não ter mais boas conversas contigo.



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